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quinta-feira, 3 de junho de 2010

O que é um herbário?
     É uma colecção de plantas prensadas e secas, dispostas segundo determinada ordem e disponíveis para referência ou estudo, podendo estas estarem ligadas a uma chave dicotômica.
     Um herbário pode conter algumas centenas de exemplares colhidos num determinado local, ou, geralmente, ser composto de milhões de exemplares, acumulados ao longo de muitos anos e que documentam a flora de um ou mais continentes.
      O objectivo geral da gestão de um herbário é a colheita e conservação de exemplares de plantas com as respectivas etiquetas. Nas etiquetas podem constar nome vulgar e nomes cientifico das espécies, bem como a utilidade destas planta como é feito em algumas escolas publicas com alunos do ensino fundamental, nas quais trabalham inicialmente com plantas medicinais, para estimular o uso correto das mesmas.
A formação de herbários iniciou-se mais ou menos no século XVI na Itália, como coleções de plantas secas e cosidas em papel. Acredita-se que a pratica tenha tomado forma com o naturalista lineu (1707 - 1778).
Como se faz uma prensa para secar o material para conservar no herbário?
Material necessário
- 2 placas de madeira (dimensões sugeridas – 40x30 cm), com um furo a 2,5 cm de cada um dos quatros cantos
- 4 parafusos compridos com porcas de orelhas e jornais. Podem ser utilizadas tiras de camaras de ar de bicicleta ou outras borrachas.
Procedimento
     Sobre uma das placas de madeira colocar vários jornais, depois um exemplar completo da espécie a herborizar, preferencialmente com flores, dentro de um jornal e, novamente, jornais vazios, formando camadas. Não esquecer de colocar junto a cada planta colhida uma etiqueta com os seguintes elementos: nome da planta (científico, se conhecido, ou vulgar), local da colheita (o mais pormenorizado possível, com distrito, lugar, ecologia, se é seco/húmido, próximo de caminhos, altitude, etc.) data da colheita, nome do colector.
     É importante haver jornais sem plantas entre exemplares herborizados, para a humidade que sai das plantas e que é absorvida pelos jornais não passar de um exemplar para outro. Assim, evita-se o crescimento de fungos (mofos) nas plantas e fermentações, que as danificavam, não permitindo a sua conservação.
       as folhas de jornais devem ser trocadas periodicamente a medida que forem ficando muito úmidas. mais a exposição ao sol acelera o processo, diminuindo o aparecimento de bolores. para mais detalhes acessem o link:http://portal.icnb.pt/NR/rdonlyres/64AA613E-0EBC-46F4-B295-67A74BE7150A/6298/comofazerherb%C3%A1rio.pdf

Bacteria produtora de Energia

Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Biodesign, da Universidade do Arizona, EUA, pelos pesquisadores Andrew Kato Marcus (líder da pesquisa), Cesar Torres e Bruce Rittmann, utilizou bactérias para gerar eletricidade. Essa pesquisa foi divulgada no periódico Biotechnology and Bioengineering. A pesquisa aponta para uma possível comercialização de uma tecnologia conhecida como célula microbiana combustível (MFC, sigla em inglês para microbial fuel cell).

O MFC é constituído de uma parte biológica e a outra por um reator eletroquímico, podendo gerar energia renovável. Esse sistema é capaz de utilizar compostos orgânicos e inorgânicos como doador de elétron (ED, sigla em inglês) ou como combustível. O sistema, MFC, tem a vantagem de queimar etapas em relação a outras tecnologias. Essa vantagem se dá pelo fato dos pesquisadores aliarem o metabolismo da bactéria com a produção de eletricidade.
Os componentes de sistemas como o MFC são basicamente os mesmos, com um par de baterias como terminais, com os eletrodos ânodo e cátodo. Esses eletrodos se conectam através de um circuito externo e um eletrólito (solução condutora de eletricidade). A energia elétrica é gerada através da diferença de tensão entre os eletrodos, mais o fluxo de elétrons do circuito. O funcionamento se dá em três etapas, na primeira as bactérias, através do processo de respiração, degradam os resíduos orgânicos à CO2, transferindo elétrons para o ânodo. Esses elétrons saem do ânodo, pelo circuito externo, e geram eletricidade. A reação se finaliza quando os elétrons chegam ao cátodo e recebem os íons de hidrogênio e oxigênio, formando água.
De acordo com a pesquisa as bactérias necessitam do ânodo para sobreviver, pois o mesmo é usado em seu metabolismo. A importância do ânodo na vida das bactérias se dá pelo fato delas realizarem respiração, o que explica a formação de um biofilme no terminal. O biofilme é formado por uma biomassa ativa e inativa que se desenvolve naturalmente.
O pesquisador Marcus esclarece que o biofilme age como ânodo por si só, um eletrodo vivo, por isso foi chamado pelos pesquisadores de “biofilme ânodo”. As bactérias formam dentro do MFC um ecossistema complexo. A matriz do biofilme é composta por proteínas extracelulares, açúcares e células bacterianas e tem a capacidade de conduzir eletricidade.
Magnífico processo biológico e o que é melhor, mais uma forma de diminuir a ação predadora do homem ao meio ambiente.

BIOLOGIAE MEIO AMBIENTE

Este blog tem como finalidade ajudar na divulgação de artigos e textos cientificos sobre biologia e meio ambiente, bem como facilitar a troca de informações destas áreas entre alunos e professores e outros entes da sociedade em geral.